
Fazendo uso da prosa poética, a autora leva o leitor a refletir sobre a separação dos pais, tema perturbador e delicado muito presente na sociedade contemporânea. Daí surgem indagações, como: o que acontece quando uma casa se divide em duas? O pai numa casa, a mãe na outra? O que acontece dentro do coração dos irmãos? O leitor aos poucos percebe como amarrar duas casas e dois amores. É simples. Com poesia.
- Observar com a turma o modo com que foi escrito o título do livro. A letra A, presente nas palavras DUAS e CASAS parece sugerir um elo entre ambas. O que se pode imaginar desse detalhe?
- Ressaltar em classe que o bom texto literário deixa ver o trabalho com a linguagem. Pedir comentários sobre as construções poéticas percebidas no livro, como, por exemplo: “(...) os meninos carregam uma sacola cheia de palavras de amor, cheia de sentimentos estranhos.” (p. 19).
- O trabalho da ilustradora dialoga poeticamente com o texto verbal. Propor uma roda de conversa sobre as imagens. Se for possível, consultar um dicionário de símbolos e verificar o que ele fala sobre a cor azul (e seus matizes), muito presente nas ilustrações, e ver a sua ressonância com a obra lida.
- As duas casas, criadas simbolicamente, possuem algumas características semelhantes e outras bem diferentes. Pedir a opinião dos alunos sobre esses pontos, verificando também se podem ter analogias com os “donos” de cada casa.
- Produção de texto: Fazer o contorno de uma casa e dentro criar um texto em prosa ou em versos sobre a casa dos sonhos.
- Selo Distinção - Prêmio Cátedra 10 - Puc-Rio - 2017
- Selecionado para o catálogo de Bolonha - 2018
- Selecionado para o catálogo de Bolonha - 2018